Novo ano, velhas tradições. Começou 2011 mas mantemos o tradicional lugar para o canto e encanto do mês. Aqui estão eles.
Canto:
Já aqui falamos de marcas das invasões romanas, marcas a Ordem de Malta, mas há ainda em Pêro Soares, marcas das invasões francesas. No limite entre a Pêro Soares e Chãos existe um miradouro , popularmente conhecido por "Mirante" onde podemos encontrar um pequeno posto de vigia , com uma mesa no centro. Esse posto de vigia , estrategicamente colocado, oferece uma ímpar visão sobre todo o vale. No centro , uma mesa e desenhado nela um mapa de todo o vale. Na imagem da mesa podem ver também no canto superior direito um círculo que seria uma espécie de bússola, e ao meio duas linhas que se unem referindo-se talvez a estradas principais de então. No entanto devido ao efeito da erosão, tal mapa é quase imperceptível, mas era dali que os Generais franceses planeavam e executam a sua defesa de eventuais ataques vindos dos lados de Celorico.
Vejam na última imagem a perspectiva sobre o vale , e como se tornava fácil daquele ponto avistar qualquer tipo de movimento inimigo.
Encanto:
O encanto do mês de Janeiro, pode ser para muitos um autêntico pesadelo. Falo-vos claro da azeitona. Pêro Soares é uma das aldeias com maior e melhor produção de azeite do concelho da 
Guarda e por estes meses é normal ver pessoas por todos os cantos colhendo as azeitonas. Por vezes o frio e a chuva complicam bastante a tarefa mas o esforço é recompensado na altura de fazer o precioso liquido: o azeite. É sem qualquer tipo de dúvida a fase do ano em que se vê mais gente de volta dos seus terrenos. Com muitas ou poucas oliveiras toda a gente aproveita para produzir o azeite próprio. Para além de pouparem dinheiro na compra sempre ficam com aquele orgulho de ser azeite da casa. Por outro lado, as coisas já não são como antigamente, em que as pessoas quando andavam á azeitona interagiam com os vizinhos do terreno do lado e era normal ouvirem-se algumas rimas típicas de uns para outros. Os mais velhos saberão do que estou a falar. Seria uma forma de passarem melhor o tempo e irem brincando uns com os outros enquanto cada um apanhava a sua azeitona.É este sem dúvida o canto e encanto do mês de Janeiro.
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Guarda e por estes meses é normal ver pessoas por todos os cantos colhendo as azeitonas. Por vezes o frio e a chuva complicam bastante a tarefa mas o esforço é recompensado na altura de fazer o precioso liquido: o azeite. É sem qualquer tipo de dúvida a fase do ano em que se vê mais gente de volta dos seus terrenos. Com muitas ou poucas oliveiras toda a gente aproveita para produzir o azeite próprio. Para além de pouparem dinheiro na compra sempre ficam com aquele orgulho de ser azeite da casa. Por outro lado, as coisas já não são como antigamente, em que as pessoas quando andavam á azeitona interagiam com os vizinhos do terreno do lado e era normal ouvirem-se algumas rimas típicas de uns para outros. Os mais velhos saberão do que estou a falar. Seria uma forma de passarem melhor o tempo e irem brincando uns com os outros enquanto cada um apanhava a sua azeitona.É este sem dúvida o canto e encanto do mês de Janeiro.
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