terça-feira, 18 de agosto de 2009

Ribeira do Caldeirão.


Tal como prometido há semanas atrás ( e neste espaço cumprem-se sempre as promessas) aqui ficam as fotos do que faltava ver sobre o percurso da ribeira do Caldeirão. Como já tinha dito , ficou prometido novo regresso ao local para fazer , desta vez, o percurso completo. Devo dizer que desta feita o grau de dificuldade aumentou parcialmente, no entanto acabaria por valer de novo a pena.



Em conversa prévia com algumas pessoas mais antigas na aldeia ficámos a saber da existência na zona de dois poços de profundidade enorme e desconhecida, sendo um deles conhecido como " poço do Inferno". E em verdade, o relato por eles feito , não era exagerado , uma vez que encontrados esses poços e através de experiências com pedras e paus , pudemos facilmente verificar que qualquer um deles possui uma profundidade de meter respeito e na ordem das várias dezenas de metros. A juntar á profundidade, a temperatura gélida da água e a sua cor negra , não convidavam de forma alguma a um mergulho.



Seguimos então caminho , mesmo sem trilho existente , furando por entre giestas e castanheiros até finalmente chegar ao ponto em que a ribeira se une ao rio Mondego. Estava a expedição terminada e nada melhor para a celebrar do que um mergulho colectivo no rio , isto apesar do relógio marcar já 21:oo. E já agora um mergulho no nosso rio numa noite de Verão é também um dos muitos encantos que muito poucos conhecerão, e muito menos aqueles que já terão experimentado.







terça-feira, 4 de agosto de 2009

Festa do Emigrante das Artes e Tradições

Realizou-se em Pêro Soares, no passado domingo , dia 2 de Agosto , a Festa do Emigrante das Artes e Tradições. Uma iniciativa inovadora e inédita na nossa aldeia organizada pela Comissão de Festas de Nossa senhora do Rosário para o ano de 2010.

Esta iniciativa teve como objectivo fundamental demonstrar que também nas pequenas aldeias se podem realizar acções do género, bem como servir de montra a todos os artesãos da região interessados em divulgar a sua arte. Talvez por ter sido a primeira iniciativa do género , a afluência de público esteve um pouco aquém das expectativas, no entanto os que aparecerem mostraram-se bastante agradados com o que viram , chegando mesmo a haver inúmeras sugestões para novos eventos do género.



De realçar também , o facto de, na barraquinha de produtos da gastronomia tradicional (cavacas, filhós, biscoitos...), a oferta ter sido muito inferior á procura, facto que surpreendeu bastante os realizadores do evento.

Foram vários os pontos de interesse ao longo do dia. Dia esse que se iniciou bem cedo por volta das 6 da manhã altura em que se iniciou a caminhada matinal, que levou os participantes a percorrer um percurso entre Pêro Soares , Mizarela, Faia e de novo Pêro Soares.










Á chegada a Pêro Soares aguardava-os um merecido pequeno almoço, e no final do mesmo realizou-se a foto de grupo para mais tarde recordar.











No período da tarde e depois da indispensável missa dominical , seguiu-se o passeio pelas barraquinhas que encheram e deram novo colorido ao adro da igreja. Era variado o reportório oferecido pelos artesãos e aqui fica uma pequena mostra do que por lá se podia ver. Arte de todos os estilos e para todos os gostos. A prova viva que muito artista anónimo existe na nossa e em todas as zonas da região.






De realçar também o facto de um dos artesãos ter construído de propósito para o evento, e quase em tempo recorde, uma miniatura da igreja de Santa Marinha.







A tarde preencheu-se com a realização de um peddy-paper , que levou os participantes a percorrer vários cantos da aldeia de Pêro Soares , e que os obrigava a demonstrar os seus conhecimentos sobre a aldeia. Em seguida realizou-se uma pequena demonstração de jogos tradicionais. Actividade que como não podia deixar de ser , provocou bastantes gargalhadas e galvanizou o bom humor entre os presentes. Registe-se também a grande disponibilidade dos jovens da aldeia para a realização destas actividades, não obstante a idade ou sexo. Poderá dizer-se que tudo isto ajudou a uma tarde bem passada e a dar um pouco mais de cor á nossa aldeia.

Já no inicio da noite foi servido um jantar para todos os interessados , e tal momento serviu para completar um dia intenso , mas de salutar convívio e boa disposição. Para os mais resistentes seguiu-se ainda um baile abrilhantado por Pedro Dionísio, um teclista com origens na nossa aldeia, como não podia deixar de ser.








E já em fim de festa aqui ficam as fotos dos mordomos e da equipa que preparou e realizou este evento que apesar do enorme trabalho que exigiu acabou por deixar em todos a sensação de missão cumprida e de reconhecimento da parte de todos o que nela participaram.